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Zé Gotinha busca ajuda tecnológica para ampliar a vacinação

Grupos de jovens reunidos criando soluções tecnológicas para ajudar na solução de um problema. Esse desafio, que pode ser colaborativo ou uma competição, se chama hackathon. Com o objetivo em mãos os participantes formam um time, de pessoas conhecidas, ou que acabaram de se conhecer, e têm um tempo determinado para apresentar a solução que vai resolver ou ajudar na resolução do problema tema do desafio.

Times bons que são formados por pessoas com perfis diversos: estudantes ou profissionais das áreas de tecnologia da informação, design, comunicação, marketing, gestão, administração, exatas e até do tema que envolve o desafio. O importante é que todos estejam dispostos a trabalhar em equipe, mesmo no formato de competição.

Você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com a saúde. É que o hackathon é mais uma alternativa do Ministério para conscientizar os brasileiros sobre a importância das vacinas na prevenção de doenças, principalmente as já eliminadas no mundo, como sarampo e difteria.

O hackathon “Desafio Zé Gotinha” será lançado na tradicional Campus Party, que acontece de 19 a 23 de junho em Brasília. A ação envolvendo a vacinação inicia na quinta-feira, 20, e o resultado sairá já no sábado, 22.

A competição é exclusivamente científica e tecnológica e a equipe vencedora será premiada com ingressos para Campus Party Brasil 2020 com barraca, Bolsa 50% graduação Estácio EAD, Formação Linux da 4 Linux.

A expectativa é que o hackathon “Desafio Zé Gotinha” envolva oito mil participantes considerados parceiros valiosos para o Ministério da Saúde. “É a primeira vez que fazemos uma ação como essas em um dos maiores eventos de tecnologia do Brasil. Esperamos que esses jovens, que pensam com inovação, possam contribuir com essa energia na criação de soluções para melhorar a participação da sociedade na vacinação”, destaca Wanderson Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.

O resultado do hackathon pode ser incorporado às ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para facilitar o acesso à informação sobre vacinas e coberturas vacinais. “Os jovens é que vão mudar a cobertura vacinal no Brasil. E, os jovens da Campus Party, podem nos apresentar novas formas de valorizarmos a caderneta de vacinação e a vacina, ajudando as pessoas a identificarem os serviços disponíveis gratuitamente nas unidades de saúde do SUS”, conta com entusiasmo o secretário.

A aposta da Pasta é que apareçam alternativas que ainda não existem ou que não foram testadas na área de saúde. “Podem ser criados robôs para tirar dúvidas sobre a vacina, games que envolvam as crianças, algo que desmistifique as Fake News”, complementa Wanderson.

Além do regulamento sobre o objetivo da ação, os participantes poderão utilizar todos dados e informações que estão disponíveis no site do Ministério da Saúde. “Queremos usar este momento de desafio aos jovens para envolver também a sociedade como um todo. Precisamos melhorar nossos indicadores de vacinação”, ressalta o secretário.

Vacinação está abaixo da meta
Todas as vacinas ofertadas gratuitamente no SUS são preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Programa Nacional de Imunizações do Brasil (PNI) é considerado referência para outros países com sistemas públicos de saúde universais. E o Calendário Nacional de Vacinação contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes, povos indígenas. A proteção inicia nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.

Apesar de as vacinas serem seguras e consideradas um dos melhores investimentos em saúde pública, o Brasil assiste à diminuição gradativa das coberturas vacinais ao longo dos últimos anos.

Das 19 vacinas que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação do SUS, só a BCG, que previne a tuberculose, alcançou a meta de cobertura em 2018. A maioria delas tem como meta atingir, pelo menos, 90% do público considerado prioritário. “Contamos com a imprensa para dar visibilidade ao assunto e envolver a juventude. Estamos buscando soluções para proteger as crianças, gestantes, idosos. Temos aqui uma grande oportunidade para mudar esse ciclo de baixas coberturas vacinais”, destacou o secretário da SVS.

 

Luíza Tiné, para Blog da Saúde
Foto Erasmo Salomão

Fonte:  http://www.blog.saude.gov.br/

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