Vigilância em Saúde ressalta a importância da prevenção à raiva em animais domésticos

Notícias

Categoria:

Compartilhar:

publicada em

Vigilância em Saúde ressalta a importância da prevenção à raiva em animais domésticos

Sábado, 28 de setembro, é o Dia Mundial de Luta contra a Raiva. A data marca a importância de conscientizar sobre a prevenção à doença, que pode ser transmitida dos mamíferos para o humano. A vacinação de cães e gatos é a principal forma de controle e prevenção da doença. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) mantém o monitoramento do agravo, mesmo que no Rio Grande do Sul desde 1981 a doença não seja diagnosticada em humanos e desde 1988 em cães. Contudo, ainda há uma atenção com a raiva, pois a doença continua sendo transmitida por morcegos, principalmente para bois e cavalos.

A raiva é de extrema importância para saúde pública, já que a sua letalidade é considerada 100%, seja no animal ou no humano. A doença é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, arranhadura ou lambedura. A coordenadora do Programa Estadual de Controle e Profilaxia da Raiva no Cevs, Aline Campos, ressalta que atualmente os casos registrados são transmitidos por morcegos. “Em áreas rurais esses animais podem infectar o gado e equinos, mas nas áreas urbanas um cão ou um gato pode tentar caçar um morcego ou ter contato com um desses animais infectados, correndo o risco de contaminação e que depois pode passar para uma pessoa”, salienta.

Até agosto deste ano, já foram diagnosticados 49 casos de raiva em bovinos, um caso em equino e três em morcegos no Rio Grande do Sul. Ao longo de todo o ano passado foram 52 casos confirmados da doença.

A vacinação anual de cães e gatos, hoje disponível na rede privada, é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que consequentemente previne também a raiva humana. Deve-se sempre evitar se aproximar de cães e gatos sem donos, não mexer ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo. Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

Em caso de possível exposição ao vírus da raiva (mordeduras, arranhaduras, lambeduras e contatos indiretos), é imprescindível a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão ou outro detergente. A limpeza deve ser cuidadosa, visando eliminar as sujeiras sem agravar o ferimento. As exposições devem ser avaliadas pela equipe médica na unidade de saúde mais próxima de acordo com as características do ferimento e do animal envolvido, conforme esquema de profilaxia.

O Cevs também dispõe do telefone 150 do Disque Vigilância que pode auxiliar a tirar dúvidas de pessoas ou profissionais de saúde sobre o que fazer em caso de acidente e orientações sobre qual esquema de profilaxia adotar. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 22 horas, e nos sábados, domingos e feriados, das 8 às 20 horas. O contato também pode ser feito pelo e-mail disquevigilancia@saude.rs.gov.br.

Fonte: SES/RS

Foto: fanjianhua/Freepik

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira outras notícias

plugins premium WordPress