Em virtude da Operação Ju$$ara, organizada pelo Ministério Público Estadual contra a extração ilegal de palmito, que também contou com a participação e apoio do Centro Estadual da Vigilância em Saúde , técnicos do Setor de Alimentos do CEVS estão orientando sobre cuidados que devem ser observados na aquisição e consumo de produtos em conserva. As recomendações visam eliminar o risco de intoxicação, e devem ser seguidas no momento da compra do alimento em conserva.
O produto não pode apresentar vazamentos e o líquido no qual o alimento está imerso deve estar límpido e claro. A tampa não pode estar estufada ou com ferrugem. Ela também deve conter um lacre transparente para comprovar que a embalagem não foi violada e ter o nome da marca impressa. No rótulo, o fabricante precisa obrigatoriamente informar razão social, CNPJ e endereço completo. Além disso, precisam estar descritos no produto a sua denominação (conserva de qual alimento), lote, prazo de validade e pesos (líquido e drenado).
Antes do consumo, a pessoa pode ainda ferver o produto na embalagem original (após a retirada da tampa) em banho-maria por 15 minutos. Isso impede a intoxicação causada por um tipo de toxina que pode estar presente em conservas processadas inadequadamente.
Operação Ju$$ara
O Cevs, através do Setor de Alimentos da Divisão de Vigilância Sanitária, auxiliou a operação do Ministério Público do RS verificando as condições higiênico-sanitárias das indústrias de conservas de palmito e das distribuidoras apontadas. Três fábricas do produto no Litoral Norte do Estado foram interditadas e tiveram todos os lotes apreendidos cautelarmente nesta quarta-feira (11). São elas: Conservas Serra Azul (de Morrinhos do Sul), Conservas Manzan (de Maquiné) e marca Brehm (de Três Forquilhas). Nos locais, a vigilância encontrou situações como condições de higiene precárias, presença de produtos vencidos, conserva de palmito sem rotulagem em áreas de expedição e ausência do registro do controle do pH.