Vice-presidente da AMRIGS reafirma propostas para melhorias no IPE Saúde em reunião com deputado Pepe Vargas

Entidades médicas, em trabalho conjunto, apresentaram proposições da classe para o parlamentar

Dando continuidade ao giro de encontros com parlamentares estaduais sobre a nova legislação que rege o IPE Saúde, os dirigentes da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Conselho Regional de Medicina do RS (CREMERS) e Sindicato Médico do RS (SIMERS) entregaram nesta terça-feira (23/05) sugestões de emendas ao deputado estadual Pepe Vargas (PT). A proposta alternativa prevê, entre outros aspectos, a livre negociação entre médicos e usuários do IPE, a ampliação da rede de atendimento e a criação de um assento para os médicos e prestadores de serviços no Conselho de Administração do Instituto.

Estiveram presentes no gabinete do deputado, que é médico, o vice-presidente da AMRIGS, Dr. Paulo Morassutti; o presidente do CREMERS, Dr. Carlos Sparta; e o presidente do SIMERS, Dr. Marcos Rovinski.

Uma das iniciativas trata do aumento das possibilidades de coparticipação, incluindo esta modalidade também em casos de internação e procedimentos cirúrgicos. Outra ideia debatida no encontro foi a de permitir aos usuários do plano ter apenas o hospital da realização de sua internação pago diretamente pelo IPE Saúde, desta forma, havendo a possibilidade de negociar diretamente com os médicos as condições de realização de um tratamento que envolva a hospitalização. O objetivo da proposta é diminuir o movimento de descredenciamento de profissionais que atendem ao plano e se evite uma saída em massa de usuários do IPE.

O vice-presidente da AMRIGS, Dr. Paulo Morassutti, solicitou ao deputado que apoiasse as entidades médicas.

“Estando no Conselho, é mais eficaz para podermos criar parâmetros técnicos para compras, por exemplo, auxiliando na redução de custos e melhoria dos procedimentos”, disse.

Integrante da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia, Pepe Vargas garantiu às lideranças médicas que irá pautar as próximas reuniões da bancada do seu partido.

“Nós acreditamos que a solução para o IPE passa, necessariamente, pelo reposicionamento salarial de diversas categorias de servidores do Estado”, disse o deputado. “Há aproximadamente 14 mil servidores que recebem apenas um salário mínimo por mês. Assim é impossível a sustentabilidade do Instituto”, completou.

Fonte: Miguelito Medeiros
Foto: ASCOM AMRIGS