Tabagismo aumenta chance de morrer por doença respiratória crônica

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Tabagismo aumenta chance de morrer por doença respiratória crônica

Esses indicadores fazem do Brasil um exemplo mundial no combate ao tabagismo. Medidas regulatórias, como a proibição da propaganda de tabaco, o aumento de impostos sobre os produtos e as advertências explícitas sobres os efeitos do fumo nos maços de cigarro, são muito efetivas e explicam esta importante redução no consumo do cigarro no país.

No entanto, números divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Nacional do Câncer, do Ministério da Saúde, mostram que 80% dos homens e 60% das mulheres que morrem por doenças respiratórias crônicas são fumantes. Além disso, um milhão de fumantes brasileiros, de ambos os sexos, convivem com alguma doença respiratória crônica associada ao fumo (leia mais sobre esta pesquisa em www.inca.gov.br).

O tabagismo é um importante indicador no monitoramento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis – como hipertensão arterial, diabetes e problemas cardíacos. Em 2008, das dez causas de óbito específico que mais mataram os brasileiros, oito tinham influência direta ou indireta do hábito de fumar – exceto as agressões, as pneumonias e os acidentes de transporte (ver quadro abaixo).

Em 2010, a Organização das Nações Unidas recomendou que os países-membros incluam as doenças crônicas não transmissíveis entre os temas que serão discutidos em sua reunião de cúpula, prevista para setembro de 2011, em Nova York. Essas doenças, segundo a OMS, são responsáveis por 60% das mortes em todo o mundo, a cada ano – o equivalente a 35 milhões de óbitos por ano.

 

Ordem
Causas
1
Doenças cerebrovasculares
2
Doenças isquêmicas do coração
3
Diabetes mellitus
4
Agressões
5
Pneumonia
6
Doenças hipertensivas
7
Acidentes de transporte
8
Doenças Crônicas das Vias Respiratórias Inferiores
9
Insuficiência Cardíaca
10
Câncer de Pulmão

 

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