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Seminário discute novas ações sobre telediagnóstico e telemedicina

Objetivo da iniciativa é fomentar o debate para ampliação do conhecimento sobre os atuais serviços de telessaúde ofertados no país
Para incentivar medidas que promovam maior eficiência no uso de tecnologias e de comunicação ligados aos cuidados com a saúde, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou, nesta quarta-feira (5), em Brasília (DF), do Seminário de Telediagnóstico e Telemedicina. O objetivo do encontro é compartilhar experiências entre especialistas e ampliar o conhecimento sobre os atuais serviços ofertados no país.
“Queremos colher experiências, avaliá-las e implementar os melhores exemplos em nível nacional. A ampliação do conhecimento sobre os serviços de telessaúde disponíveis no país vai nos permitir aprimorar a qualidade do atendimento em todo Sistema Único de Saúde. São 150 milhões de brasileiros que dependem exclusivamente do SUS aguardando por nossas soluções”, afirmou o ministro Ricardo Barros.
A telessaúde, que engloba telemedicina, telediagnóstico e tele-educação, consiste em um conjunto de ferramentas tecnológicas e processos de trabalho que promovem uma maior eficiência no atendimento à população. Por meio dessas ferramentas, profissionais de saúde podem consultar especialistas e obter laudos de exames à distância, evitando a necessidade, por exemplo, de encaminhar pacientes a outras unidades de saúde.
O evento contou com a presença de representantes de núcleos estaduais de telessaúde, de hospitais com ações na área ” Albert Einstein, Sírio Libanês, HAOC, Moinhos de Ventos, Hcor “, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do CONASS, do CONASEMS e de outras instituições públicas e privadas com experiências exitosas na área.
TELESSAÚDE ” O Telessaúde Brasil Redes foi lançado em 2007 pelo Ministério da Saúde, e destina-se a otimizar o atendimento à população, conectando profissionais da Atenção Básica a especialistas vinculados a instituições de referência. O programa traz diversos benefícios, como a diminuição de riscos, agravos e custos com deslocamentos e remoções de pacientes, valorização e qualificação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), estímulo à fixação de profissionais em áreas remotas ou de difícil acesso, melhoria da resolubilidade nos serviços de atenção a saúde, e inclusão social e digital.
O Programa oferta telediagnósticos, teleconsultorias em tempo real ou por mensagens off-line, “segundas opiniões formativas” (respostas sistematizadas a perguntas originadas em teleconsultorias) e tele-educação (conferências, aulas e cursos ministrados por meio da utilização das tecnologias de informação e comunicação). A rede conta, atualmente, com 46 núcleos implantados em 23 estados.
De 2008 a agosto de 2016, foram realizados 3.411.011 telediagnósticos, 2.981.853 participações em atividades de tele-educação e 481.011 teleconsultorias. Dessas, foram realizadas somente em 2016 580.868 telediagnósticos, 566.371 participações em atividades de tele-educação e 110.944 teleconsultorias. Também há oferta de teleconsultorias por meio do serviço telefônico de 0800 para médicos e enfermeiros da Atenção Básica de todo o território nacional, de modo a abranger os estados que ainda não contam com núcleos de telessaúde.

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