Secretaria da Saúde atualiza casos de dengue, chikungunya e zika no Estado

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Secretaria da Saúde atualiza casos de dengue, chikungunya e zika no Estado

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou nesta quinta-feira (24), em entrevista coletiva à imprensa, a atualização semanal dos casos de dengue, chikungunya e zika no RS. O boletim traz, entre outros números, a confirmação de quatro casos novos de zika vírus em relação à semana passada. Um deles, de uma gestante residente em Ivoti e que trabalha em Novo Hamburgo, é autóctone, ou seja, contraído dentro do Estado. Os outros três são importados, em residentes de Bom Jesus, Garibaldi e Tramandaí. Com esses, passam a dez o número total de casos de zika no RS em 2016. O anúncio do boletim foi realizado excepcionalmente nesta quinta-feira, em virtude do feriado de Sexta-feira Santa.
 
Quanto à dengue, estão confirmados até o momento 386 casos da doença, sendo 258 nativos do RS. No mesmo período do ano passado, eram 378 casos no total, sendo 306 autóctones. Das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a única que ainda não apresenta circulação no Estado é a chikungunya. Neste ano, já foram notificados 150 casos suspeitos, sendo quatro confirmados. Todos eles são importados, de residentes em Porto Alegre, Santa Maria, Estância Velha e Rio Grande, com viagem para os estados da Bahia e Pernambuco.
 
Nas 12 primeiras semanas deste ano, o RS notificou 230 casos suspeitos de febre pelo zika vírus. O caso autóctone anunciado nesta semana, em Ivoti, também é em uma gestante, que está no último trimestre de gravidez, com parto previsto para início de abril. Foi ainda confirmado pela SES um caso de zika em uma pessoa residente em Niterói, no Rio de Janeiro.
 
Em relação à atual situação epidemiológica do Estado, com o aumento do número de notificações e dos casos já confirmados, foram definidas algumas ações como prioritárias para os próximos dias. “Estamos solicitando que os municípios coloquem todos os seus agentes (comunitários, de endemia e visitadores do PIM) para realizarem as visitas domiciliares, com o objetivo de eliminar os criadouros do mosquito”, reforçou o secretário João Gabbardo dos Reis na coletiva. Além disso, os municípios que apresentam casos registrados como autóctones devem criar um comitê para monitoramento. “Também estamos insistindo com os municípios que apresentam baixa taxa de visitação domiciliar para que realizem um trabalho mais efetivo nesse sentido. Com a circulação do vírus nas proximidades, como o caso de Novo Hamburgo, as gestantes devem ter cuidados redobrados: fazer uso de repelente, tomar um cuidado maior com a vizinhança e o próprio domicílio”, completou.
 
Microcefalia e outras alterações
 
Desde a implantação da vigilância de microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, o Rio Grande do Sul vem buscando fomentar junto aos profissionais de saúde o registro e notificação dos casos que atendem os protocolos vigentes. Por meio de uma busca ativa em prontuários, o Estado teve, desde outubro do ano passado, 56 notificações compatíveis com as definições atuais do Protocolo do Ministério da Saúde. Dessas, um caso teve a confirmação da relação com zika vírus pela mãe. Outros 30 já tiveram essa relação descartada e 25 seguem em investigação. 

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