Saúde alerta viajantes sobre casos de sarampo no exterior

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Saúde alerta viajantes sobre casos de sarampo no exterior

Pessoas com viagem marcada para a Europa, especialmente Itália e Romênia, além de Estados Unidos e Canadá, devem ficar atentas a possíveis sintomas de sarampo no retorno à Capital. Febre e exantema maculopapular (manchas avermelhadas na pele, com erupções), acompanhados de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, devem buscar atendimento médico, independentemente da idade e da situação vacinal. A preocupação decorre de surtos da doença registrados desde o início de 2016 na Europa e em 2017 no continente americano e consiste em alerta epidemiológico emitido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) à rede de serviços de saúde de Porto Alegre nesta quarta-feira, 10.
 
De acordo com o documento, na Europa foram confirmados 7.847 casos e registradas 25 mortes por sarampo entre janeiro de 2016 e 1º de maio de 2017. A Romênia (com 3.181 casos confirmados, incluindo 22 mortes) e a Itália (com 1.549 casos confirmados) são os países mais acometidos pela doença. No entanto, 32 países do continente europeu, de acordo com dados da Organização Panamericana de Saúde/Organização Mundial de Saúde, registraram confirmação de casos. Em relação ao continente americano, em 2017, foram confirmados 82 casos nos Estados Unidos e Canadá, além de dois casos confirmados em Tucumán, na Argentina. Nesses casos, a infecção foi importada, ou seja, contraída fora do local de origem dos pacientes. No Rio Grande do Sul, não há circulação do vírus do sarampo. O último caso autóctone (contraído no território gaúcho) foi registrado em 1999. Casos importados (ou relacionados a eles) foram confirmados no Rio Grande do Sul nos anos de 2010 e 2011. Desde então, não há confirmação de casos de sarampo na Capital ou no RS.
 
Vacina – A imunização contra o sarampo está contida na vacina tríplice viral, que também protege contra a rubéola e caxumba. O imunobiológico está disponível na rede pública de Porto Alegre para pessoas de até 49 anos e faz parte do calendário de vacinação preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). A indicação é de duas doses da vacina para trabalhadores da saúde em qualquer idade e pessoas entre 1 e 29 anos. A partir dos 30 anos, uma dose é suficiente. Não há desabastecimento da vacina na rede municipal. Pessoas que não tenham a comprovação da imunização podem ser vacinadas.
 
O Alerta Epidemiológico da SMS enfatiza a importância de qualquer caso suspeito ser notificado à Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Vigilância em Saúde, o que permitirá a adoção de medidas de controle específicas. Mais informações sobre a situação epidemiológica mundial podem ser obtidas neste link

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