Santo Ângelo pretende abrir UPA como posto de saúde

Falta de recurso para manutenção de Unidade de Pronto Atendimento obriga prefeitura a discutir alternativas que viabilizem novo formato de atendimento à população

Genéricas UPAs

Inspirada no município de Cruz Alta, a prefeitura de Santo Ângelo apresentará ao Ministério Público uma proposta para abrir a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, que está pronta, mas permanece de portas fechadas há mais de dois anos. O motivo para o atraso no início das atividades é a falta de recurso do município das Missões para bancar os custos da estrutura, que chegam a R$ 1 milhão por mês. “É uma alternativa temporária para atender a população e desafogar a emergência do hospital de Santo Ângelo. Queremos retomar a discussão com a promotoria para ver quais são as alternativas legais”, afirmou o secretário de saúde, André Kissel. “Não vamos esgotar a possibilidade de abrir a UPA”, garantiu.

A decisão é baseada no modelo de Cruz Alta, que converteu a UPA em posto de saúde. Segundo Kissel, a ideia é replicar a iniciativa e colocar a UPA em funcionamento das 7h às 22h. A operação é possível, pois o custo de manutenção do posto de saúde é inferior ao da UPA, já que não precisa dispor de quatro médicos 24h. “Teremos dois médicos, enfermeiro, técnicos e uma unidade da Farmácia Popular”. Outra novidade seria a implantação do projeto UPA Escola, no qual universitários das áreas de fisioterapia, biomedicina, enfermagem, psicologia e educação física realizariam atendimento supervisionado à população dentro da Unidade.

O assunto foi tema de audiência pública nesta quinta-feira (29), no município de Santo Ângelo. O encontrou, que contou com a participação da prefeitura, da Câmara de Vereadores, do Conselho Municipal de Saúde e de representantes da sociedede civil, lotou o auditório do Centro Municipal de Cultura.

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