Região Sul terá estudo ecossistêmico sobre leptospirose

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Região Sul terá estudo ecossistêmico sobre leptospirose

Dentro do Programa Nacional de Vigilância e Controle da Leptospirose, que está sendo implementado no Estado, começa nesta quarta-feira (16), o estudo sobre a incidência da Leptospirose no Rio Grande do Sul. A apresentação do estudo, chamado de “Ecossistêmico na Interface Animal-Humana”, será realizada na sede do Centro de Referência a Saúde do Trabalhador (CEREST ) MacroSul, em Pelotas (Praça Rio Branco, 05-Centro-antiga Estação Férrea), a partir das 17h.
 
O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde, Secretaria Estadual de Agricultura e Produção Animal, Universidade Federal de Pelotas, Organização Pan Americana de Saúde e FIOCRUZ.
 
Para a realização do estudo, serão capacitados os 22 municípios que pertencem à 21ª Região de Saúde. A capacitação abordará temas como Investigação Epidemiológica em Leptospirose e Inspeção Zoosanitária;
 
Será lançada, também a campanha de rádio, produzida pela SES/RS, destinada a trabalhadores rurais das regiões de arroz,onde as áreas são geralmente sujeitas a alagamentos.Esta campanha da SES sobre Leptospirose veicula spot em rádios do sul do Estado. O objetivo é esclarecer os principais sintomas como forma de oportunizar o tratamento adequado em tempo hábil.
 
 
A leptospirose é uma doença infecciosa febril transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente roedores, pela bactéria leptospira. A doença pode levar até 30 dias para se desenvolver, mas, geralmente, os sintomas começam entre o sétimo e o décimo quarto dia após a exposição.
Quem teve contato com água potencialmente contaminada e apresentar febre; dor de cabeça; dor no corpo (principalmente nas panturrilhas); vômitos ou pele amarelada (em casos mais graves), deve procurar um serviço de saúde. O tratamento deve ser iniciado, preferencialmente, até o quinto dia após a apresentação dos primeiros sintomas. É importante relatar ao médico se entrou em contato com roedores, água e lama de inundações. Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar a doença.
Caso apareçam sintomas tais como náusea; vômito; cólica abdominal; diarreias e/ou febre; pode estar ocorrendo uma doença de transmissão alimentar, sendo necessário procurar atendimento médico.
 
O RS tem apenas 20% dos casos confirmados , o restante não tem diagnóstico conclusivo. Esse índice equivale a 400 pacientes por ano, destes, 10% morrem. Isso acontece pelo fato dos sintomas primários serem comuns a outras doenças. Por isso, trabalhadores que estiverem em contato com áreas alagadas, principalmente em lavouras de arroz, e sentirem febre e dores musculares devem procurar atendimento médico, pois o tratamento deve ser iniciado em época oportuna.

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