Plano de contingência do coronavírus do Estado é apresentado a entidades

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Plano de contingência do coronavírus do Estado é apresentado a entidades

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, recebeu nesta terça-feira (11) o secretário municipal de Saúde, Pablo Stürmer; o superintendente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, Jairo Tessari; e a deputada estadual Zilá Breitenbach para tratar do plano de contingência do coronavírus. A intenção é agregar essas representações na organização das ações do Estado. A reunião contou ainda com a participação por webconferência dos coordenadores das 19 regionais da Secretaria da Saúde (SES).

A secretária Arita ressaltou durante a reunião que o trabalho de prevenção e atenção aos possíveis casos depende dessa integração nos diferentes níveis de assistência e entre os gestores. O mesmo foi reforçado pelo secretário Pablo, que falou sobre a consonância entre os protocolos hoje seguidos pela Capital, Estado e Ministério da Saúde.

Representando os hospitais, Jairo destacou que a rede de mais de 260 santas casas e hospitais beneficentes e filantrópicos está à disposição para atender às diretrizes propostas. Por sua parte, a deputada Zilá, que é a atual presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, demostrou o interesse em levar o assunto do coronavírus para discussão na Assembleia Legislativa.

Investigação epidemiológica

Na reunião, a enfermeira do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Letícia Martins, salientou novamente quais são os critérios para uma pessoa ser considerada como suspeita de infecção pelo novo coronavírus. Hoje, é considerado como suspeito a pessoa que nos últimos 14 dias tenha tido viagem para a China e que venha a apresentar febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou aquela pessoa que tenha tido contato com um caso suspeito e também tenha apresentado esse mesmo quadro clínico.

Ela acrescentou ainda que, ao se definir um caso como suspeito, é importante proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ainda ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais.

Assistência hospitalar

O diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, falou sobre a organização prevista para os atendimentos hospitalares, hoje previsto somente para os casos graves, seguindo as orientações de isolamento. Até o momento, nenhum caso suspeito apresentou quadro clínico que demandasse internação hospitalar. Todos tinham sintomas leves e receberam a orientação de isolamento domiciliar durante o tratamento e até a melhora da saúde.

O plano de contingência já prevê, conforme explica o diretor, outras ações a serem desencadeadas, conforme os registros de casos confirmados e/ou letalidade da doença. Nessas situações, são estabelecidos meios para a disponibilidade de leitos de enfermaria e de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em hospitais de referência e de retaguarda.

Fonte: Ascom SES RS

Foto: Divulgação/SES RS

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