Ministério da Saúde desmente associação de microcefalia com vacinas

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Ministério da Saúde desmente associação de microcefalia com vacinas

O Ministério da Saúde (MS) esclarece que a associação entre a vacinação e os casos de microcefalia é irresponsável e representa um desserviço à população. Não há nenhuma evidência científica que comprove essa teoria e essas especulações em nada contribuem para o esclarecimento da população. Desde que se verificou um aumento dos casos de microcefalia no país, o MS tem trabalhado de forma transparente, informando semanalmente a população sobre o andamento das investigações, conduzidas por pesquisadores brasileiros e internacionais renomados.
É importante ressaltar que as vacinas contra a rubéola e contra o sarampo (dupla viral e tríplice viral) não são aplicadas durante a gestação. O Ministério da Saúde não recomenda a vacinação de gestantes com qualquer vacina que contenha vírus vivo atenuado, como é o caso das vacinas dupla e tríplice viral. A pasta recomenda ” como medida adicional de segurança ” que a mulher não engravide até um mês após a vacinação, apesar de estudos mostrarem que as vacinas são seguras, mesmo se aplicadas durante a gravidez, não causando danos ao feto. Este procedimento visa a evitar dúvidas no diagnóstico, caso o feto apresente algum problema durante a gestação.
Também é importante destacar que todas as crianças com suspeita de microcefalia no país passaram por testes para as principais causas de malformação, que são rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus. Para todas essas doenças, o resultado foi negativo. 
Com relação a vacina dTpa, cabe ressaltar que esse imunobiológico é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a estratégia mais custo-efetiva para a prevenção da mortalidade infantil por coqueluche. A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde às gestantes é a adsorvida de difteria, tétano e coqueluche-dTpa (pertussis acelular), utilizada apenas no final da gestação, a partir da 27ª semana.
As vacinas DTP ou DTPw (células inteiras) são indicadas apenas para crianças de 15 meses a menores de 7 anos e são contraindicadas para pessoas acima dessa idade.
Por fim, é importante informar que o autor da suposta denúncia não faz parte do quadro de servidores do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco).

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