A Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), através do Laboratório Central do Estado (IPB-Lacen) solicita que todos os laboratórios públicos e privados observem o prazo dado pelo Ministério da Saúde e Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) para o preenchimento de formulário do Inquérito Nacional de Poliovírus. Trata-se de etapa obrigatória no processo de erradicação da poliomielite, doença pela qual têm sido globalmente empreendidos esforços para alcançar a meta de mundo livre da doença.
Segundo alerta o diretor do Lacen, Fernando Kappke, durante a 68° assembleia da Organização Mundial da Saúde realizada em Genebra em maio do ano passado, o Brasil e os países membros endossaram o compromisso de contribuir para a erradicação global da doença e evitar a reintrodução do poliovírus selvagem, alertando também para os eventos adversos pós-vacinação associados ao uso da vacina oral trivalente. Diante deste cenário, a Coordenação Geral de Laboratórios da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde está responsável pelo Plano Nacional de Contenção do Poliovírus Selvagem e Poliovírus Vacinal em laboratórios brasileiros. “No Rio Grande do Sul, a FEPPS/IPB-LACEN, como Laboratório de Referência Estadual em Saúde Pública, ressalta a importância no preenchimento do questionário pelos laboratórios públicos e privados do Estado, conforme critérios definidos”, ressaltou.
Kappke explica ainda que o inquérito deve ser preenchido por todos laboratórios que extraiam, manipulem ou armazenem amostras biológicas de pessoas ou de animais sob testes e de águas para consumo, residuais ou corpos de água. Isso também vale para laboratórios para a pesquisa de amostras clínicas, biológicas, de saúde pública, de estudos ambientais, de águas e demais instituições que armazenem amostras procedentes destes laboratórios ou de pesquisas.