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Estado recomenda realização do Teste do Pezinho do 3º ao 7º dia de vida

O Teste do Pezinho é direito de toda criança nascida em território nacional. Realizado gratuitamente em unidades básicas de saúde, ele pode detectar algumas doenças que podem deixar sequelas graves ao desenvolvimento e crescimento da criança. Preferencialmente, o período recomendado para a sua realização é na primeira semana de vida do bebê (do terceiro ao sétimo dia), o que garante um teste de melhor qualidade. Sua importância está em apontar precocemente a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias. Em breve o RS incluirá no exame o diagnóstico da Fribrose Cística.

Quando realizado após a primeira semana de vida da criança, aumentam as chances de que sejam registrados resultados falsos positivos para a Fibrose Cística, o que implica em nova aplicação do exame. Essa é uma doença genética que causa distúrbios nas secreções de alguma glândulas. Estimativas do Ministério da Saúde apontam para um milhão e meio de portadores dessa doença no país, muitos ainda sem diagnóstico.

É fundamental que as famílias saibam que a maior parte das doenças triadas no Teste do Pezinho são assintomáticas no período neonatal e que, portanto, não devem demorar em procurar a confirmação diagnóstica dos casos suspeitos. O risco é gerar sequelas graves e irreversíveis no desenvolvimento da criança, que só serão perceptíveis tardiamente. Dependendo da doença detectada, pode-se obter orientação sobre o tratamento nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal, que contam com uma equipe multidisciplinar especializada, ou buscar apoio com especialistas. No RS, esse serviço existe no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas de Porto Alegre, local que recebe as coletas de sangue de todo o Estado para a análise.

Regulamentado no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2001, com a criação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, no Estado o exame já vinha sendo realizado gratuitamente desde 1999. Até hoje, mais de um milhão de recém-nascidos já fizeram o procedimento. Em 2010, 98% dos cerca de 126 mil recém-nascidos no RS fizeram o teste, quase 80% deles pelo SUS.

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