Entidades médicas reagem com indignação a possível fechamento da área materno-infantil do Hospital São Lucas

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Entidades médicas reagem com indignação a possível fechamento da área materno-infantil do Hospital São Lucas

Mobilização contrária ao encerramento das atividades conta com apoio da AMRIGS, CREMERS e SIMERS

A especulação sobre o possível fechamento do serviço materno-infantil do Hospital São Lucas da PUCRS causa perplexidade e indignação nos líderes das três entidades que representam a classe médica no Rio Grande do Sul. Durante a tarde desta segunda-feira (09/03), o tema foi tratado em uma entrevista coletiva realizada na sede do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS).

“Temos tido o apoio e a sensibilidade de várias entidades nacionais preocupadas com o assunto. A Associação Médica Brasileira (AMB) se uniu às entidades gaúchas e recebemos também a informação de que a Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica está muito preocupada com o assunto em questão, uma vez que o Hospital São Lucas da PUCRS realiza mais de mil e quinhentas cirurgias pediátricas por ano”, afirmou o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul, Alfredo Floro Cantalice Neto.


Para o presidente do SIMERS, Marcelo Marsillac Matias, a crítica é a forma como a qual um assunto de tanta relevância vem sendo tratado.

“Não se pode tomar uma atitude como essa que muda integralmente uma rede de assistência a população sem que seja discutido com todos os entes. Envolve médicos, estudantes, mas também toda a população”, alertou.

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (CREMERS), Eduardo Trindade, defendeu que sejam estudadas outras formas de superar o problema que vem sendo alegado pela instituição que seria a baixa rentabilidade do serviço.

“Existem outras formas de vencer essa suposta crise econômica que é alegada e não dá para acreditar que o fechamento é a única solução. É uma pauta que não interessa só aos médicos, mas a toda a sociedade gaúcha, que teria um enorme prejuízo. Estamos falando de um polo de formação de recursos humanos que é fundamental por tratar-se de um hospital-escola”, disse.

O hospital atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), particulares e convênios. Possui um setor que, entre outros serviços, faz partos e conta com leitos de UTI neonatal e pediátrica. Atualmente, tem cerca de 70 médicos residentes e 600 alunos.

Fonte: Ascom AMRIGS

Fotos: Marcelo Matusiak

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