O Laboratório Regional de Santo Ângelo, pertencente à Rede de Laboratórios Regionais do Laboratório Central do Estado (IPB-Lacen), da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), promoveu nesta quarta-feira, dia 27, encontro da Tuberculose e Hanseníase no auditório da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). Em homenagem ao dia de falecimento de Robert Koch, descobridor do bacilo de Koch, o evento teve como objetivo dialogar, motivar e capacitar farmacêuticos bioquímicos, médicos e enfermeiros do Programa da Tuberculose e Hanseníase de 24 municípios, além dos laboratórios que realizam os exames de baciloscopia para Tuberculose.
Inicialmente, a enfermeira do Programa Estadual da Tuberculose e Hanseníase, Lisete dos Anjos, explanou sobre os programas disponíveis aos municípios que pactuam na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e os agravos referentes à Tuberculose e Hanseníase, bem como relatou os históricos das duas doenças e sua experiência neste programa que atua há sete anos. Em seguida, o microbiologista, oficial farmacêutico do Exército Brasileiro, Mateus Fucks, palestrou, ressaltando os procedimentos de coleta das amostras para Tuberculose e Hanseníase e principalmente a importância na padronização dos processos para se obter um resultado confiável.
No encontro, a farmacêutica bioquímica responsável pelo Laboratório Regional de Santo Ângelo, Taís Pozza, abordou sobre o método utilizado pela FEPPS para cultura de micobactérias, de Ogawa-Kudoh, que promove segurança, praticidade e agilidade no processamento das amostras, conforme o Programa de Gestão da Qualidade que a Fepps/IPB-Lacen atua, frente aos procedimentos laboratoriais preconizados pelo Ministério da Saúde.
Segundo ela, o principal objetivo foi promover a participação dos laboratórios de análises clínicas, que realizam as baciloscopias para o Programa da Tuberculose e Hanseníase no âmbito do SUS, no controle de qualidade externo desenvolvido pelo IPB-Lacen. “Este controle é uma atividade orientadora e educacional que propicia a melhoria contínua da qualidade e avaliação externa que permite que os laboratórios avaliem suas capacidades pela comparação dos resultados dos seus exames aos dos outros, dentro da rede de laboratórios”, explica. Defendeu ainda a humanização dos profissionais que atuam em contato com os pacientes destes agravos. “Tal cuidado é primordial para que se obtenha o sucesso no tratamento da Tuberculose e Hanseníase, visto a maior incidência destes, são pessoas em condições de vida especiais, como moradores de rua e presidiários”, concluiu.
O evento contou com a colaboração e apoio do diretor do IPB-Lacen Fernando Kappke, da chefe da Divisão de Laboratórios de Saúde Pública (Dilasp) Laura Londero Cruz, do farmacêutico bioquímico do Laboratório de Micobactérias do IPB-Lacen Joceli Carollo, do coordenador regional de Saúde, Antonio Sartori e da coordenadora-adjunta Margarete Forlin, responsáveis pelo Programa Estadual da Tuberculose e Hanseníase na 12ªCRS, além dos colaboradores do Laboratório Regional de Santo Ângelo Neli Scholofeldt, Iolanda Forlin e Marcos da Silva.
