Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe inicia dia 30 de abril

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Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe inicia dia 30 de abril

A campanha nacional de vacinação contra a gripe neste ano será realizada entre 30 de abril e 20 de maio. No Rio Grande do Sul, são mais de 3,5 milhões de pessoas dentro dos grupos prioritários para os quais a vacina é destinada: crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades (doenças crônicas respiratórias, do coração, com baixa imunidade, entre outras), trabalhadores da saúde, indígenas aldeados e o público penitenciário.
Os públicos ” que não sofreram alteração em relação a 2015 – foram escolhidos levando-se em conta quem possui mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. A imunização estará disponível em todas as cerca de 1,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado, inclusive no sábado de abertura (dia 30 de abril), que será o Dia D da campanha. Estudos científicos utilizados pelo Ministério da Saúde demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à Influenza.
A recomendação da Secretaria Estadual da Saúde é para as pessoas procurem a vacina antes da chegada do inverno, pois a imunização é mais efetiva após quatro semanas; por isso, a escolha pelo período da campanha. Assim, estarão mais protegidas para a chegada do inverno, época na qual a queda nas temperaturas e o hábito das pessoas ficarem em ambientes fechados aumentam as chances de proliferação do vírus da gripe.
 
Públicos-alvo

– Maiores de 6 meses a menores de 2 anos: 214.977
– Maiores de 2 anos a menores de 5 anos: 387.557
– Gestantes (em qualquer idade gestacional): 107.489
– Puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto): 17.669
– Trabalhadores da Saúde: 299.777
– Povos indígenas: 23.000
– Pessoas com 60 anos ou mais: 1.467.957
– População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas: 36.997
– Pessoas portadoras de doenças crônicas 1.019.327
TOTAL: 3.574.750
*para esses grupos, a meta de vacinação é de 80% da população-alvo
 
 
Portadores de comorbidades

Devem receber a vacina pessoas com doenças respiratórias, cardíacas, com imunodeficiência, entre outras que tenham recomendação médica para isso. A vacinação desse grupo deve ser realizada em todos os postos de vacinação. No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da imunização. Pacientes já vinculados a programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a dose. Em caso de não haver posto de vacinação no local onde o paciente é atendido regularmente, deve-se buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada. Pacientes atendidos na rede privada ou conveniada também devem buscar a prescrição médica com antecedência e apresentá-la nos postos de vacinação.
 
 
Transmissão
 
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que, após contato com superfícies recém”contaminadas por secreções respiratórias, pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz. Em superfícies como madeira, aço e tecidos, o vírus é capaz de sobreviver por até 48 horas. A transmissão do vírus pode começar antes mesmo do aparecimento dos sintomas, com duração de até sete dias em adultos e de até 14 dias em crianças ou pessoas com imunodepressão.
 
 
Sintomas
 
O período de incubação dos vírus influenza varia entre um e quatro dias. A síndrome gripal, que se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga, é a manifestação mais comum. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Nesta situação, denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), é obrigatória a notificação às autoridades de saúde.
 
 
Tripé – vacinação, prevenção e tratamento
 
Ao lado da vacinação, o tratamento e a prevenção são os eixos que compõem o tripé do enfrentamento à influenza. A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples, porém importante, para evitar a disseminação da doença. Entre os cuidados que se destacam, está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-os preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos. Também ressalta-se a importância de lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas.
Para o tratamento em tempo oportuno, a recomendação é de que ao sinal de febre, dor de garganta e dor de cabeça, nas articulações, ou muscular, a pessoa procure atendimento médico. O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.

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