Café da manhã foi oferecido em diversas instituições hospitalares para celebrar o Dia do Médico
Uma pausa na rotina agitada de quem tem a nobre missão de salvar vidas. Ao longo desta semana, os médicos puderam confraternizar e trocar ideias com colegas, em um café oferecido em diversos estabelecimentos hospitalares. A iniciativa foi da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e contou com o patrocínio da Confeitaria Pão e Doce.
A primeira instituição foi o Hospital Independência, que recebeu o café da manhã na quarta-feira (17/10). O diretor técnico do Hospital Independência, Angelo Giugliani Chaves, falou sobre os desafios da atualidade na profissão.
– Um dos principais desafios no exercício da medicina é a gestão. Hoje não basta ser um bom técnico. É preciso saber administrar um consultório ou a própria gestão de processos em cirurgia, por exemplo. Além disso, buscar o equilíbrio entre família e trabalho é um aspecto desafiador- disse.
Para o presidente da AMRIGS, Alfredo Floro Cantalice Neto, o gesto é um meio de valorizar a atuação dos profissionais nas mais diversas áreas.
– É um momento importante de valorizar e reconhecer atuação de todos os médicos. Cada especialidade cumpre uma função na nobre missão de salvar vidas e proporcionar o bem-estar e melhores condições a todos pacientes. Como entidade associativa, queremos estar sempre ao lado do médico ouvindo suas demandas e procurando ofertar ferramentas que lhe auxiliem no desenvolvimento do exercício profissional.
Também foram realizadas atividades nos hospitais Divina Providência e Ernesto Dornelles, no dia 18 de outubro. Para a diretora clínica do Hospital Ernesto Dornelles, Cinthya Kruger Sobral Vieira, falando do ponto de vista médico, o que mais desafia o profissional, hoje, são os avanços muito grandes na medicina.
– As coisas acontecem de forma muito rápida, o que exige uma capacidade do médico em acompanhar tantas mudanças. Ao mesmo tempo, vemos uma necessidade de pensar com muita atenção na relação médico-paciente. Quem está sendo atendido, quer um atendimento humano e devemos ficar muito atentos a isso, conversando com o paciente, fazendo o diagnóstico e ouvindo todas as angústias e sentimentos. O que todo mundo quer é qualidade de vida e viver bem. Não adianta só viver por mais tempo, mas viver de forma saudável – afirmou.
No interior, serão feitos encontros, ainda, no Hospital Escola Universidade Federal de Pelotas – UFPel, no dia 19, e Hospital São José, em Arroio do Meio, no dia 20 de outubro.