Entendimento é que a expressão tem conotação inadequada, não agrega valor e prejudica a busca do cuidado humanizado
A medida do Ministério da Saúde de vetar o uso do termo “violência obstétrica” foi anunciada por meio de um despacho assinado pela Coordenadora-Geral de Saúde das Mulheres, Mônica Almeida Neri. O órgão afirmou que a expressão é “inadequada”, e que os profissionais de saúde ou áreas correlatas não têm a intencionalidade de prejudicar ou causar danos às pacientes. O posicionamento foi saudado pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), que reforça o entendimento de que jamais algum profissional atuará na direção que não seja o bem-estar e saúde dos pacientes.
A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (SOGIRGS) também se manifestou em nota oficial apoiando a medida e entendendo que a expressão “violência obstétrica” não agrega valor. Portanto, estratégias têm sido fortalecidas para a abolição do seu uso com foco na ética e na produção de cuidados em saúde qualificada. Em seu conteúdo, o texto ressalta que há uma impropriedade da expressão “violência obstétrica” no atendimento à mulher, pois acredita-se que, tanto o profissional de saúde quanto os de outras áreas, não tem a intencionalidade de prejudicar ou causar dano.
Confira aqui a nota da SOGIRGS na íntegra.
Fonte: Ascom AMRIGS
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