Preliminar à reunião do Conselho de Representantes da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) deste sábado, 13 de abril, o ex-deputado federal Beto Albuquerque conversou com o grupo sobre doação e transplante de medula óssea. Albuquerque é presidente do Instituto Pietro, entidade criada em homenagem ao filho do advogado, que faleceu em 2009, aos 19 anos, vítima de leucemia mieloide aguda.
Além dos membros do CR, o encontro também contou com a presença do presidente da AMRIGS, Dr. Gerson Junqueira Jr., e do presidente do Departamento de Hematologia e Hemoterapia da AMRIGS, o hematologista Marcelo Capra, que também foi médico de Pietro.
Em seu depoimento, Beto Albuquerque destacou a carência no número de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e a idade limite para que um indivíduo possa ser doador (de 18 a 35 anos), fatores estes que o ex-parlamentar considera terem sido decisivos para uma difícil busca por compatibilidade, que resultou no falecimento de seu filho.
“Quando eu perdi o Pietro, nós tínhamos, à época, 850 mil doadores brasileiros cadastrados, sendo 30 mil no Rio Grande do Sul, o que era insuficiente. Achar um doador compatível já é uma agulha no palheiro. Você imagina como é com um cadastro tão pequeno”, relata.
Em 2009, a população brasileira era 194,5 milhões. Atualmente é de mais de 215 milhões, com 5,5 milhões de doadores cadastrados no Redome. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a previsão é de mais de 11 mil casos de leucemia no Brasil entre 2023 e 2025.
Fundado em 18 de março de 2019, 10 anos após a morte de Pietro Albuquerque, o Instituto Pietro busca conscientizar e aproximar de pessoas, governos e empresas a causa da doação de medula. A Lei Pietro 11.930, de 2009, originou a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que ocorre anualmente de 14 a 21 de dezembro.
“Essa iniciativa do Instituto está deixando o Pietro cada vez mais vivo. Ele está vivo em cada família que foi ajudada com essa campanha”, manifestou o presidente do Conselho de Representantes da AMRIGS, Dr. José Renato Grisolia.
O presidente da AMRIGS, Dr. Gerson Junqueira Jr., destacou a gravidade da leucemia e a importância de ações de combate à enfermidade.
“A leucemia é uma doença grave, que afeta várias pessoas, e a doação de medula é uma forma concreta de ajudar na luta contra ela. A AMRIGS apoia esta campanha e o trabalho do Instituto Pietro. Há diversas iniciativas que podemos elaborar juntos, pois é necessário conscientizar não apenas a comunidade geral, mas também e inclusive a classe médica”, declarou.
Fonte: Ana Carolina Lopes/ASCOM AMRIGS
Fotos: Ana Carolina Lopes/ASCOM AMRIGS
Inscreva-se no formulário ao lado e receba novidades sobre eventos, notícias e muito mais!
Telefone: (51) 3014-2001
E-mail: amrigs@amrigs.org.br
Av. Ipiranga, 5311 - Porto Alegre/RS
CEP: 90610-001
©2024 - AMRIGS - Associação Médica do Rio Grande do Sul. Todos os direitos reservados.
Uma resposta
Eu fui um dos atendidos pelo transplante de medula, graças ao apoio do grande amigo Beto, que incluse me incentivou muito a fazer, e graças a Deus consegui um doador de medula 100% compatível, obrigado ao doutor capra e toda a sua equipe que fazem um lindo trabalho desde a divulgação até o final do processo do transplante, Abraço a todos.