AMRIGS sugere ao Governo do Estado condições mínimas para flexibilização de atividades

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AMRIGS sugere ao Governo do Estado condições mínimas para flexibilização de atividades

Documento aponta requisitos necessários para serem cumpridos antes de promover a retomada das atividades, sob risco de haver uma piora do cenário da pandemia da COVID-19

A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) acompanha com grande preocupação todos os acontecimentos relacionados à pandemia de COVID-19 e, diante das recentes medidas de flexibilização que estão sendo adotadas, decidiu comunicar oficialmente o Governo do Estado do entendimento de condições indispensáveis para que ocorra esse relaxamento.

“Desde o início da pandemia, temos a consciência dos graves impactos econômicos que são causados pela necessidade das medidas de distanciamento e isolamento social. Porém, sempre destacamos que a vida de todos deve estar em primeiro lugar”, afirmou o presidente da AMRIGS, Alfredo Floro Cantalice Neto.

No seu teor, a entidade defende que seja adotado o Protocolo do Grupo de Crise do Governo Estadual e Secretaria da Saúde e Planejamento, mas que esse processo seja aprimorado respeitando as individualidades de cada região.

“Cada município tem características próprias e peculiares tanto do ponto de vista populacional quanto do ponto de vista de estrutura das instituições de saúde. Por conta disso, não é recomendado adotar uma flexibilização com regras generalizadas e sim de acordo com a condição atual de cada cidade. Há municípios e regiões com grande número de pessoas contaminadas por razões diversas e outros com um controle maior. De um modo geral, acreditamos que o caminho seja a flexibilização gradativa, fundamentada com mais atenção para dois grupos específicos: a população mais vulnerável pela natureza de suas condições sociais e que têm menos acesso a higiene e proteção individual, e a população da faixa etária de 20 a 49 anos. Este segundo grupo, mesmo que goze de boa saúde, está mais sujeito à exposição externa por ser economicamente mais ativa”, completou Cantalice.

A entidade reitera a importância de um acompanhamento e monitorização da evolução diária e, no primeiro sinal de recrudescimento do número de casos, retomar as medidas restritivas para contenção do número de contaminados e de óbitos. Entende que é importante que seja feita a divulgação diária à população, fornecendo dados atualizados sobre a pandemia no estado. Para isso, enfatiza a importância de que todos os hospitais e estabelecimentos de saúde honrem o compromisso de comunicar com máxima agilidade e precisão casos de infectados, internações e óbitos.

Quanto ao isolamento social, para grupos de risco, a AMRIGS pede que sejam reforçadas orientações à população para que seja possível chegar próximo ao percentual ideal que vem sendo sugerido pelas autoridades de saúde, que é de 70%.

Outro aspecto que preocupa desde o início da pandemia é a necessidade extrema de garantir material de proteção individual a todos os profissionais de saúde. Dados recentes mostraram uma evolução no número de afastamentos entre os profissionais, o que enfraquece a rede de atendimento que é indispensável neste momento. Para isso, é considerado urgente que seja feita a contratação de profissionais capacitados para imediata substituição e para repor também a necessária parada daqueles que estão no grupo de risco.

Por fim, a entidade defende que sejam disponibilizados, na maior capacidade possível, os testes rápidos para o maior número de pessoas no estado.

Fonte: Ascom AMRIGS 

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