Principal impacto é a possibilidade de empresas privadas aplicarem o teste
As mudanças no processo de revalidação de diplomas médicos expedidos no exterior foram recebidas com preocupação pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS). Para o presidente da entidade, Alfredo Floro Cantalice Neto, o temor é que o processo seja transformado em um verdadeiro balcão de negócios, sem a devida preocupação com a qualidade da formação profissional. A AMRIGS integra o grupo de entidades representativas que defendem um processo mais rigoroso e legal para a expedição de diplomas da área.
As novas regras do Revalida foram aprovadas na última semana pela Câmara dos Deputados, no Projeto de Lei 4.067 de 2015. O substitutivo do deputado e ex-ministro da Saúde Ricardo Barros (PP-PR) abriu a aplicação do teste às universidades privadas. Até então, apenas instituições de ensino públicas podiam fazer o exame. A AMRIGS solidariza-se com a visão da Associação Médica Brasileira. Para a entidade nacional, qualquer tipo de “facilitação” no Revalida atingirá em cheio a credibilidade do exame e permitirá que médicos sem o devido preparo técnico possam atender a população. “Revalida Light” é um desserviço e um risco aos pacientes, além de representar um desperdício dos recursos públicos, pois médicos malformados geram mais custos e sobrecarregam o sistema como um todo.
Fonte: Ascom AMRIGS
Foto: AMRIGS
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