Estados alinham medidas de prevenção ao sarampo em videoconferência

Notícias

Categoria:

Compartilhar:

publicada em

Estados alinham medidas de prevenção ao sarampo em videoconferência

Técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde realizaram nesta terça-feira (6) uma videoconferência com o Ministério da Saúde e vigilâncias de outros estados para um alinhamento quanto à prevenção ao sarampo. A atenção é maior em virtude do atual surto registrado em São Paulo, com mais de 900 casos somente nos últimos 90 dias. No Rio Grande do Sul, não foi identificado nenhum caso confirmado no ano.

Além do estado paulista, Rio de Janeiro e Bahia também confirmaram casos nos últimos três meses, com cinco e um registros, respectivamente. Até o momento, diante do atual cenário epidemiológico do sarampo, não está prevista a realização de campanhas adicionais de vacinação contra a doença, em outros locais, considerando que esta ação já está sendo realizada nas áreas onde há circulação do vírus atualmente.

O Ministério da Saúde alerta aos pais, mães e responsáveis que vão viajar com os filhos de seis meses a menores de um ano de idade para localidades em situação de surto ativo do sarampo no país (em SP, RJ e BA). A recomendação é que todas essas crianças, nesta faixa etária, sejam vacinadas contra a doença, no período mínimo de 15 dias, antes da data prevista para a viagem.

A chamada “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente do planejamento de viagens para os locais com surto ativo do sarampo ou não.

Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger

Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, através do número 150.

A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a vacina tríplice viral para a população até 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira outras notícias

plugins premium WordPress