AMB é favorável à revalidação de diplomas médicos feita através do Revalida

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional negocia com o Ministério da Educação mudanças no Exame Nacional de Revalidação de Diploma Médico (Revalida), criado em 2011.

O objetivo é facilitar o ingresso de médicos formados em outros países no mercado de trabalho brasileiro, em especial dos estados do Norte. O 2º vice-presidente da comissão, deputado Raul Lima (PSD-RR), lembra que, dos 600 candidatos avaliados no ano passado, apenas 15 passaram na prova.

Para o presidente da AMB, Florentino Cardoso, existem vários estudantes de medicina brasileiros que recorrem a universidades de outros países, como Cuba, Bolívia e Argentina, onde o acesso ao curso não é feito por meio de vestibular. Na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), em Cuba, o acesso se dá inclusive por indicação.

“Somos favoráveis a que qualquer médico que queira trabalhar e morar no Brasil, especialmente se brasileiro, submeta-se a um processo sério de revalidação do seu diploma. Para isso, neste momento, defendemos o modelo Revalida. Abominamos qualquer tentativa de burla desse processo, especialmente a revalidação automática”, afirmou Cardoso.

Em 2011, a Câmara rejeitou projeto (PL 4872/09) que estabelecia o reconhecimento automático de diplomas do Mercosul para a contratação de professores e para concursos públicos.