Unidades fluviais e novos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador reforçam assistência a brasileiras do campo

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Unidades fluviais e novos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador reforçam assistência a brasileiras do campo

Medidas serão anunciadas durante participação do ministro Alexandre Padilha na Marcha das Margaridas, em Brasília

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanha a presidente Dilma Rousseff em encontro com trabalhadoras rurais que participam da Marcha das Margaridas, na tarde desta quarta-feira (17), em Brasília (DF), quando serão anunciadas duas importantes medidas para a melhoria da assistência à saúde das mulheres do campo. Serão instalados, com recursos financeiros do governo federal, 16 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Fluviais e mais 10 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CERESTs). Estas estruturas estarão direcionadas à ampliação do atendimento às trabalhadoras rurais no Sistema Único de Saúde (SUS).

“O objetivo é aumentar a assistência às comunidades que vivem em locais mais afastados; principalmente, nas regiões ribeirinhas e na Amazônia Legal”, explica o ministro Alexandre Padilha. “Os serviços estarão disponíveis a todos. Porém, o foco serão as mulheres porque, entre elas, é grande a incidência de doenças relacionadas ao trabalho no campo, como câncer, intoxicações e problemas respiratórios”, completa o ministro. As ações de saúde – tanto nas UBSs Fluviais como nos CERESTs – estarão direcionadas ao planejamento familiar e no atendimento ao pré-natal como também na prevenção e no controle dos cânceres de mama e de colo do útero, da hipertensão e do diabetes.

UBSs FLUVIAIS – Este ano, oito embarcações serão instaladas a partir da adesão dos municípios, que firmarão convênio com o Ministério da Saúde. Para as 16 UBSs Fluviais – que serão implementadas até 2012 – o governo federal destinou recursos da ordem de R$ 35 milhões para a instalação e o custeio das unidades. A meta é que, até 2014, 32 embarcações estejam em pleno funcionamento no país.

As embarcações oferecerão assistência contínua e integral à mulher – com atenção para as gestantes, desde o diagnóstico da gravidez e até o segundo ano de vida do bebê. Os cuidados estarão afinados à Rede Cegonha, estratégia lançada, em março, pela presidenta Dilma Rousseff e o ministro Alexandre Padilha.

As UBSs Fluviais contarão com equipes profissionais formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, técnico de laboratório e agentes comunitários de saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família. Elas também poderão contar com dentista e auxiliar ou técnico de Saúde Bucal.

CERESTs – Os novos 10 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador serão implementados (até o próximo ano) com recursos do governo federal da ordem de R$ 4,1 milhões. Nestes locais, as trabalhadoras do campo e da floresta terão acesso a ações de saúde voltadas à melhoria da qualidade de vida. Elas também receberão orientações para a prevenção e vigilância a acidentes de trabalho. As regiões onde os 10 CERESTs serão instalados serão definidas entre os gestores do SUS (governo federal, Estados e Municípios), com a participação de representantes da Marcha das Margaridas e de outros movimentos sociais.

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