O Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico( CDCT) da Secretaria Estadual da Saúde (SES) , recebeu o pesquisador Alexandre Costa, da FIOCRUZ/PR, quinta-feira (27) para dar continuidade aos testes de validação de diagnóstico de tuberculose em uma plataforma inovadora que permite resultados mais rápidos sobre a doença.
Pesquisador da Fiocruz/PR foi recebido pelo diretor Elson Farias
Chamada de Q3, essa plataforma é um equipamento portátil e compacto criado para ser uma tecnologia point of care (realizável em qualquer local). Tem aproximadamente o tamanho de uma lata de refrigerante e pesa cerca de 300 gramas. Pode gerar resultados de 30 minutos a 1 hora e por meio de ferramentas de nanotecnologia. Além disso, necessita de uma menor quantidade de amostra, facilitando o exame para pacientes com dificuldades de coleta. A nova plataforma que está em desenvolvimento no Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP – Fiocruz/PR) juntamente com o CDCT.
Como a tuberculose é uma das doenças infeciosas que mais mata no mundo, o diretor do Departamento de Ações em Saúde da SES/RS, Elson Farias ressaltou que são grandes os desafios que o RS possui frente ao seu tratamento . Segundo ele, “é necessário inovar e fortalecer a capacidade de detecção precoce dessas doenças associadas a testes custo-efetivos, acessíveis a toda a população, muitas vezes com limitação de estrutura laboratorial e capacitação profissional” .
Elson Farias informa que o Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico( CDCT) e o Departamento de Ações em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde (SESCDCT/DAS/SES-RS) tem trabalhado na busca por novas alternativas diagnósticas visando minimizar a morbidade relacionada às doenças, além de gerar conhecimento sobre as mesmas no Rio Grande do Sul. “No caso da tuberculose, o CDCT já possui um kit molecular para diagnóstico da tuberculose com registro na ANVISA. Essa mesma metodologia está sendo avaliada na nova plataforma da Fiocruz/PR. Os resultados até o momento têm sido excelentes”, avalia o diretor.
Para o pesquisador dr Alexandre Costa, a parceria com CDCT além de ter viabilizado essa tecnologia, devido a expertise do grupo na área, aponta para um horizonte de possibilidades no desenvolvimentos de outros métodos de diagnóstico, o que pode contribuir para a diminuição de gastos com importação.
