Prefeitos discutiram a manutenção e custeio das UPAs em reunião na Famurs
Prefeitos gaúchos seguem em busca de soluções para viabilizar o funcionamento de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Sem funcionar por falta de recursos, 17 unidades estão prontas, mas com portas fechadas no no Rio Grande do Sul. Esse foi o tema de uma reunião que aconteceu na quarta-feira (2), na sede da Famurs. Durante o encontro, gestores municipais debateram alternativas para resolver o assunto.
Entre as sugestões apresentadas está a redução do horário de atendimento. Essa foi a solução ajustada entre a prefeitura de Cruz Alta e o Ministério Público Federal. Sem condições de custear as despesas da UPA, o município garantiu a flexibilização das exigências e abriu a estrutura como Unidade Básica de Saúde (UBS). A operação foi possível, pois o custo de manutenção da UBS é inferior ao da UPA, já que não precisa dispor de quatro médicos 24h.
A alternativa também deverá ser a solução para a abertura da UPA de Santo Ângelo. Conforme a vice-prefeita Nara Leão, uma audiência pública foi realizada na cidade e decidiu pela abertura da estrutura como posto de saúde. “É uma alternativa temporária para atender a população e desafogar a emergência do hospital de Santo Ângelo”, destacou a vice-prefeita.
A reunião na Famurs contou com a participação de representantes do Ministério Público Federal. Conforme a procuradora da República Ana Paula de Medeiros, os promotores do Ministério Público tem independência funcional, mas é possível buscar uma solução conjunta para todos os municípios. “Podemos tentar fazer um trabalho coordenado”, ressaltou.
