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Hospitais credenciados têm 341 leitos para transplante de medula óssea no país

O Ministério da Saúde informou ontem (27), em nota, que em 2014 foram feitos 2.076 transplantes de medula óssea. Atualmente, existem 177 hospitais autorizados a fazer transplantes de medula óssea no país, sendo 86 para autólogos (autotransplante), 59 para alogênicos aparentados e 32 para alogênicos não aparentados.
Até o momento, segundo o ministério, 341 leitos estão habilitados a receber o paciente transplantado. O processo de regulação para transplantes não aparentados está em discussão com o Sistema Nacional de Transplantes, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e a Coordenação-Geral de Regulação do Ministério da Saúde, uma vez que a compatibilidade entre doador e receptor é o fator mais importante para esse tipo de transplante. O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) tem cerca de 3,6 milhões de cadastros no Brasil e é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, informa o ministério.
Em uma década, o Brasil praticamente dobrou o número de transplantes, passando de 12.722 cirurgias, em 2003, para 23.227, em 2014, acrescenta a nota. De 2003 a 2013, o repasse de recursos cresceu  328%, passando de R$ 327,8 milhões para R$ 1,4 bilhão. A rede credenciada é composta pelos hospitais transplantadores, equipes que fazem transplante, comissões intra-hospitalares de doação e transplantes e organizações de procura de órgãos. Cerca de 95% dos procedimentos são realizados pelo SUS.
Os dados foram enviados a pedido da Agência Brasil. A Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea iniciou quarta-feira (26), em Foz do Iguaçu, no Paraná, um debate sobre o assunto no 19º Congresso Brasileiro de Transplante de Medula. De acordo com médicos que participam do evento, que prossegue até sábado (29), devido à falta de leitos, mais de mil pessoas estão na fila para transplante de medula óssea no Brasil. 
A presidenta da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Lúcia Silla, disse, em entrevista à Agência Brasil, na quarta-feira (26), que muitos pacientes esperam atualmente até dois anos para fazer o transplante, quando deveriam esperar apenas sete meses.

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