Porto Alegre antecipa a vacinação contra a gripe

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Porto Alegre antecipa a vacinação contra a gripe

A campanha de vacinação contra a influenza (gripe) será antecipada para o dia 27 de abril em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. No restante do país, a imunização começa em 4 de maio. O período de vacinação prossegue até 22 de maio. Dia 9 é o Dia de Mobilização Nacional. Em Porto Alegre, a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de imunizar 80% da população-alvo, que é de cerca de 590 mil pessoas (veja abaixo quadro dos grupos prioritários). O objetivo da campanha de vacinação é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população-alvo para a vacinação.
Devem ser vacinadas em 2015 pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, além dos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e pessoas com outras condições clínicas especiais.
A vacinação contra influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. Atualmente, as vacinas utilizadas contêm antígenos contra três cepas de influenza: A (H1N1), A (H3N2) e B. Estas cepas são escolhidas a cada ano visando a prevenir a doença causada por cepas que circularão na temporada seguinte. Serão disponibilizadas na campanha as vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Sanofi Pasteur.
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar a complicações graves e à morte, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção (crianças menores de cinco anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). É transmitida por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz. A transmissão é muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semifechados, por isso a recomendação de manter ambientes ventilados.
O período de incubação dos vírus influenza varia entre um e quatro dias. Os sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática, até formas graves. Frequentemente, é caracterizada por início abrupto dos sinais e sintomas – febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta e coriza), que persistem por alguns dias, sendo a febre o mais importante.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a influenza acomete entre 5% e 15% da população, causando de 3 a 5 milhões de casos graves e de 250 mil a 500 mil mortes todos os anos. Os dados da OMS colocam 1,2 bilhões de pessoas em risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças e 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas.
População-alvo por grupo prioritário:
6 meses a menores de 2 anos = 29.648
2 a 4 anos = 46.546
Trabalhadores da Saúde = 74.924
Gestantes = 14.824
Puérperas até 45 dias após o parto = 2.437
Indígenas = 465
Idosos = 213.003
Comorbidades (pacientes com mais de uma doença) = 207.642
Total Porto Alegre = 589.489
Meta: vacinar 80% de cada grupo prioritário (do total, 481 mil pessoas).

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