AMRIGS participa da Mobilização pela valorização da Saúde, em Brasília

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AMRIGS participa da Mobilização pela valorização da Saúde, em Brasília

Afinal, qual o futuro da saúde brasileira” Essa pergunta, dirigida aos gestores, tomadores de decisão e à sociedade em geral, que mostra a preocupação dos médicos em relação aos inúmeros problemas que afetam o exercício da medicina e a qualidade da assistência em saúde levou à organização de um ato contra esse quadro, realizado na última terça-feira (26/10), em Brasília.

A “Mobilização Nacional Pela Valorização da Assistência” foi organizada pela AMB, CFM e Fenam, buscando mobilizar gestores, parlamentares e a sociedade sobre a necessidade de respostas efetivas para a questão levantada acima que comprometem a vida e o bem-estar de milhões de brasileiros.

O ato teve início com uma concentração em frente ao prédio do Minsitério da Saúde, onde lideranças médicas protocoloram documento com as principais reivindicações do movimento (Ver quadro). De lá, cerca de 300 médicos vestidos com jalecos brancos, se dirigiram ao Congresso, onde o mesmo documento foi protocolado para ser entregue aos prisdentes da Câmara e do Senado Federal.

A etapa seguinte foi a realização de uma plenária para avaliação do movimento, realizada na sede da Associação Médica de Brasília. O movimento foi encerrado com audiência dos presidentes das entidades médicas nacionais pelo ministro José Gomes Temporão. Na oportunidade, as lideranças médicas nacionais tiveram oportunidade de debater e passar as mãos do ministro as principais reivindicações do movimento médico nacional.

No evento, a AMRIGS foi representada pelo seu diretor de Assuntos do Interior do Estado, Dr. Bernardo Avelino Aguiar, e pelo Conselheiro e Coordenador da Comissão do SUS, Dr. Armindo Pydd. A AMB esteve representada pelo presidente José Luiz Gomes do Amaral; Luc Weckx (1o. Secretário); Florisval Meinão (1o. Tesoureiro); Elias F. Miziara ( diretor de Comunicações); Newton Barros ( 2o. vice-presidente) e Florentino Cardoso ( diretor de Saúde Pública). O evento contou com a participação de vários presidentes de Federadas e Sociedades de Especialidade.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
Mais recursos para a SUS
– pela imediata regulamentação da Emenda 29. Atualmente, o Brasil é o país de sistema universal de acesso à Saúde com menor financiamento público.

Mais regulação na saúde suplementar – pela atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na relação entre os médicos e os planos de saúde.
 
Mais condições de trabalho e remuneração – pela adoção do PCCV e da CBHPM; pelo reajuste dos valores da Tabela SUS; pelo fim da precarização e da terceirização do trabalho médico; pela criação da Carreira de Estado dos médicos no SUS. 
 
Mais qualidade na assistência – pela adequada regulação do sistema para garantir a integralidade das ações de saúde com a hierarquização do atendimento e por melhores condições para o trabalho médico e dos demais profissionais de saúde.

Mais eficiência na gestão – pela qualificação e profissionalização da gestão pública dos serviços de saúde.

Mais qualidade na formação médica – pela limitação na abertura de novas escolas médicas no Brasil e pela exigência de ensino de qualidade naquelas em funcionamento.

Mais respeito às entidades representativas – pela valorização da representação dos médicos no cenário político, que devem ser ouvidas pelos gestores e parlamentares no momento de tomar decisões que afetam a saúde da população e o trabalho dos profissionais médicos.

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